Era dos olhos que ela se lembrava mais. Uns olhos que diziam mais que quaisquer palavras.
Estavam agora calados. Deixara de os ouvir.
Tantas promessas lhes ouvira e tantas vezes neles embarcara. Viagens para não mais esquecer.
É na sua ausência que os recorda melhor. Como uma qualquer luz no corredor dum passado ainda presente.
Agora fecha os seus para não deixar fugir quanto lembra.
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