Olhou-a como se nunca o tivesse feito. Despiu-se de tudo que ela lhe fora deixando. Nunca lhe havia bastado.
Sacudiu-o. Para longe de ventos que o arrastassem de novo até si.
Virou-lhe as costas.
Ela sentiu-lhe um olhar diferente. Penetrante.
Sentiu-se mesmo incomodada. Possuída. Como se entrasse por ela adentro sem permissão.
Deixou-se invadir. Há muito que o desejava.
Que ele o fizesse. Mais ninguém.
Deixou-se ser. Abriu fronteiras.
Não o queria estrangeiro em si.
Ensinar-lhe-ia as línguas do seu país.
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