Não, não importa o tempo que se tem, dizia-lhe ele. Importa só como se vive.
O valor que se lhe dá. Nada mais.
Tempo é tempo. O sentir é maior. Sente apenas.
Quando sentes, nada mais importa.
E a dor?
Também se alivia. Também se faz coisa nova.
Deixa que aconteça o que está para vir. Que se faça caminho. No tempo que for.
E o amor?
Dura enquanto existe. E volta sempre.
Sem aviso, em outro, doutro.
Com o tempo que lhe é próprio.
E…
Calou-lhe as palavras pousando-lhe um dedo sobre os lábios. Olhou-a.
O tempo, aquele porque desesperas, trar-te-á as respostas sem te dares conta.
Fica atenta. Descansa.
A seu tempo…
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