Hoje passei com os dedos, acariciando cada pedaço teu, pelas fotos que guardo de ti. Pela milionésima vez.
É quase rotina.
Imagino-te e não o quero fazer. Tento resistir.
O que me impele a fazê-lo dói. E não quero mais dor.
E foi há tanto tempo que passaste por mim!
Foram já alguns os que vieram depois de ti. De todos me desliguei. A nenhum me prendi. Nunca mais o soube fazer.
Aprendi contigo o medo de perder. E a dor!
Antecipo fins antes de qualquer princípio. E faço-os desaparecer.
Quero a calma que tinha antes de ti.
Rasgaste-ma.
Rasgo-te eu agora.
Não terei mais onde passar os dedos em busca de memórias.
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Ena.
ResponderEliminarA escrever assim, o teu orgulho e a tua vaidade serão bem recompensados.
Adorei estar aí convosco.
Beijos
Miguel
É tão difícil falar das dores da alma! A dor aparece mesmo que representada.
ResponderEliminarSe perdesse alguém, sei que seria assim que o sentiria.Beijo
Ana
caminho agora rente
ResponderEliminaraos dias
ali onde a memória se
esconde