Que estava cansada e as palavras já não lhe saíam como antes. Sentia-as em reboliço constante e não a deixavam formar frases com sentido ou sentidas.
Quase como se não soubesse mais o ofício da língua que aprendera.
E as palavras se perdessem em trajectos que não sabia já de cor.
De vez em quando deixava que a abandonassem na esperança de que, em liberdade fossem como outrora. Sementes a aflorarem chãos desconhecidos, sedentas de água e luz.
E perdia-as de vista numa neblina que não anunciava regressos.
Sentia-lhes a falta. Esperava. Talvez não fosse em vão, a espera.
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