Não queria fazê-la sonhar que seria só seu.
Amá-la-ia como se fosse única.
Mas seria uma entre outras. Outras que amava da mesma forma.
Ela teria somente de se deixar amar. Era só o que lhe pedia.
Disse-lhe ainda que faria tudo por ela. Que com ele estava segura, protegida, amparada. Ele seria o seu ombro quando ela se quisesse deitar nele.
Surpreendeu-se quando lhe sentiu o desapego, o afastamento.
Se lhe dava tudo…. Tudo o que sabia e podia dar… Porque lhe fugia ela?
Não a prendeu. Alargou o laço com que a envolvera e deixou-a ir.
Passou a olhar com saudade o tempo em que nada lhe havia dito.
Não se arrependeu de o fazer mas percebeu que por isso a perdia.
Ela estaria lá. Ele noutro sítio. E seria sempre assim.
Nem um nem outro deixaram de ser fieis ao que eram.
Não houve julgamentos. Nem traições.
Tudo foi como devia ser.
Olá
ResponderEliminarMe inspiro no que escreves...
Gostaria de escrever assim, embora pense igual...