E depois… tudo já passou e o tempo que resta não é tempo de coisa nenhuma porque deixou de o ser num vácuo de velocidades às avessas.
Como se em câmara lenta as palavras deslizassem num pensamento que há muito violou todos os recordes de velocidade.
Um atraso e um desacerto que não tem conta instalam-se.
As contas da vida amontoam-se num sítio perdido, labiríntico.
Não há matemático que conheça tal ciência. Que a desbrave e controle.
No espaço selvagem de tanta coisa que se enrosca na ilusão dum dia ser posta a descoberto há batalhas surdas e miméticas.
No espaço selvagem de tanta coisa que se enrosca na ilusão dum dia ser posta a descoberto há batalhas surdas e miméticas.
Batalhas ilusórias e sem sentido.
Batalhas dum tempo perdido.
Batalhas dum tempo perdido.
As memórias vão-se, instalando-se num qualquer lugar perdido.
Fica a sensação de que se viveu o que não se tem nem nunca se teve.
Não há silêncios, ou pausas que arrumem os descompassos quando estes são assim!
Não há silêncios, ou pausas que arrumem os descompassos quando estes são assim!
São arritmias no coração da vida. Ás vezes fatais
Ah...De novo a pergunta: Uma recordação é algo que se tem ou algo que se perdeu?
ResponderEliminarBeijo. P.
Lindissima foto, perfeita metáfora da existência.
ResponderEliminarP.