Roma

Um muro que, pedra a pedra, aponta mil caminhos
(S. Pedro do Sul-foto telemóvel)


Todos os caminhos levam a Roma.

Mas será que o meu destino é Roma?
Ou é perder-me nas encruzilhadas que o caminho me traz?
Parar,reflectir, nao ir a lado nenhum?
Só pairar. Parar. Esperar.

Será sempre necessário avançar?

Caminhar sem olhar á minha volta,
no que implica cada passo,
sem regular velocidades, emoções e sem adequar trajectos.

Sento-me na encruzilhada e olho.
E sinto pela primeira vez,
vivo o que sinto sem caixa de velocidades.
Elevo-me para ver melhor,
aproximo-me para sentir melhor
e penso no caminho a seguir,

mas tenho o tempo todo do mundo.
Quando quiser, seguirei um.
O que mais me enternecer.
O que mais me quiser e precisar de mim,
como eu dele.

Agora, sento-me na encruzilhada.

Não, o meu destino, não é Roma.

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