O laranja era a cor: a cor das horas que anseiam eternidade por serem tão belas e quase irreais.
No laranja das manhãs a acordar e das tardes a cair, a beleza espreguiçava-se e estendia-se no céu alargando-se á terra, deixando-nos a vontade de ficar aí presos para sempre. Era o tempo entre a pressa e o vagar, entre o partir e o ficar. O instante mágico que se quer para sempre, rodando sobre si próprio, sem promessas de passado ou futuro num constante presente.
O tempo de amar. O tempo dos amantes.
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E devagar, em caminhos aparentemente diferentes, reflectimos sobre as mesmas coisas, quase da mesma maneira, porque afinal o sentir...
ResponderEliminarRefiro-me ao que acabei de pôr no meu blog:
«A passagem do tempo ensina-nos que ele passa.
Que o mistério não está no tempo em si,
mas no instante que de repente se eterniza.»
Claro...esse instante é o Amor.
Bjs do P.