Nunca seria de propósito, porque não tinha essa cor na alma.
Se alguma vez magoasse alguém, fá-lo-ia sem o pretender.
Nunca apontou as armas, se algum dia as teve, para alguém.
Conhecia quem o fizesse e só se sentisse bem assim, despejando veneno em quem fosse que se aproximasse. Nunca lhes entendera as razões e sempre lhas procurara.
Achava sempre que no fundo de cada um haviam sementes que por não serem regadas, não brotaram. Que um dia com um pouco de sol e cuidados seriam a sede e a fome saciada de corações em tormenta e fariam a paz.
Se alguma vez a atingiam, ficava presa na dor que sufocava dentro dela. Sabia que não sabiam de si.
Prosseguia o seu caminho na esperança de um dia o sol nascer dentro de todos.
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