Fica ás vezes...

E fica ás vezes perdida num espaço que lhe deixa o medo e o desconforto de não ter certezas.

Deixa de ser quem é e não se reconhece nos passos balançantes. Como se o caminho ou a visão ficassem deturpadas e só lhe restasse a tontura e uma infinita náusea de se tornar na sombra distorcida de si.

São as lancinantes guinadas da luz do dia e das noites que se sucedem que lhe dizem ainda que está de pé.
Acerta o passo ao ritmo das vozes que carrega e entoa baixinho uma melodia onde embala os desconfortos.

Segue então, de novo, o seu caminho.

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