Deixa-me pecar!


Fico sem saber o que fazer e como fazer.
Não entendo porque as coisas não são claras, porque se escondem e não se dizem.

Fizeste-me reflectir no que temos. Nesta relação a que chamas namoro. E perdi-me nas rotinas e rituais que não encontro e fazem o que são as relações: Um bom dia, uma mensagem, um toque, um olá, uma carícia, um mimo, um esperar por ti a determinada hora, um saber bem, por te saber lá... Como acontecia ao princípio, lembraste? Quando esperavas por mim para conversarmos de coisa nenhuma. Nessa altura dava-te "luta". E tu a mim.

Agora que te sinto ir, percebo que me fazes falta. E fazem-me falta também esses pequenos nadas.
Sei também que te empurrei um pouco para fora de mim com medo de te magoar. No entanto se eu valesse a pena ficarias.
Talvez não valha assim tanto... Nesse caso farás o que for melhor para ti.
Tudo ficará bem com o tempo.

Agora tenho uma dor no peito que cresce sem razão por não saber o que se passa. Quando nada sabemos deixamos crescer fantasmas dentro de nós. Que são só isso mas metem medo, mesmo que tenhamos a consciência do que são.
Veio-me á cabeça Pedro Abrunhosa " Quem me leva os meus fantasmas?" porque te peço a ti para mos levares.
Não te escondas no silêncio. Fala comigo.
Sei ouvir. Sei entender.
Gosto de ti. É o meu maior pecado.
Deixa-me pecar.

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