Olhei-a a confirmar o olhar que se fazia nas palavras que lhe ouvia.
Queria senti-la tal como o diziam as palavras.
Lembrei-me das vezes que a ouvira chorar e desesperar.
Na verdade devia ficar tranquila. Preferia-a assim. E a vontade de acreditar em tudo o que dizia era maior que qualquer medo.
Deixei que falasse tudo com a calma enfiada á pressa nos gestos. Luva mal posta porque me disse logo o que precisava de ouvir.
Estou bem, finalmente. Acredita.
Não acreditei.
Continuou a falar dele da mesma forma. Ensaiada.
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