Ainda agora

Ainda agora pensava nisso.
Em como era fácil cativar quando não se queria prender. Como a atraíam as coisas que a libertavam.
E parecia quase paradoxal. Quase impossível ser assim.

Tudo era tão simples. Duma fluidez e serenidade em que se abandonava sem receios Embalada num peito feito colo. Ou á deriva como folha de Outono em correntes de água lisas e límpidas. Suavemente.

Ainda agora se deixava ir. Para lá do pensamento. Sentia só.
Ainda agora.

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