Da primeira vez

Da primeira vez era diferente. Parecia-lhe tudo possível.
Sonhar era quase obrigatório.
E ela sabia fazê-lo. E nunca desistia de o fazer.
Nem que por vezes acordasse em pesadelo. Que acordasse! Que acordasse...
Estaria viva, recomeçaria.
Tudo seria possível uma vez mais. Até que ela o quisesse.

E haveria muitas primeiras vezes. Sabia-o.
Procurá-lo-ia. Em cada momento.

Serão tantos os momentos ainda para vir!

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