Sabia de ter lido do desconforto de se ser amado sem se poder amar em troca.
Do peso. Da carga de se sentir a espera do que não se tem para dar.
Da sofreguidão contida nos gestos e nas palavras de quem ama sem ter retorno na esperança de o alcançar.
Sabe de o sentir agora de forma viva, presente e de lhe tirar a paz.
Sabe do peso que carrega porque gosta de se dar. No mesmo peso e medida. Com a mesma intensidade.
Na impossibilidade de o fazer sente-se parte só do que é. E luta por ser o todo que precisa ser, sempre.
Fica-se em turbulência. Sonha-se num pesadelo que adivinha a incapacidade de se entregar e amar da mesma forma.
Instala-se uma guerra a que pede tréguas. De forma desesperada. E urgente.
Procura a paz. Sem pesos.
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