Ali

Ali toda a verdade não passava de ilusão. Talvez por isso tudo parecia tão perfeito.

Os espaços ficavam preservados. Ninguém os invadia. Continuava o seu caminho sozinho, vagueava pelas ruas como sempre quis sem ninguém ao seu lado.
E ali… Ali encontrava á distância das teclas com quem falar da solidão que gostava de viver, das prisões de que fugia, dos receios de intimidade. E dos medos que o povoavam.
E comungava em união com outros também até um qualquer desligar de botão.

E voltar ao conforto, á segurança de estar só ele no mundo real.
Por momentos era outro noutra dimensão que tinha o tempo que lhe queria dar.
Sempre só esse.

Ali toda a verdade não passava de ilusão. Talvez por isso tudo parecia tão perfeito.

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