Esvaziar todo o ar dos pulmões, poder enfim levitar.
Deixar que tudo passasse a nada e construir assim dum novo fôlego.
Dum ar novo, surpreendentemente novo.
Fê-lo então e prosseguiu o caminho.
Atrás de si as pegadas suavizavam-se.
Voava por fim. O sonho tornara-se real.
Sorveu todo o ar que pôde e voou mais alto.
Soube então que podia voar quando sonhasse e sonhar quando voasse.
Sem comentários:
Enviar um comentário