...Que a areia incomoda.
... Que o mar está ali. Que quero senti-lo, cheirá-lo... Que me faz falta e quero nele entrar. Que atrás de mim não fiquem marcas. Que ninguém me siga. Que quero estar a sós com o meu mar...
Ausento-me
. .. Virada para fora, semicerro os olhos.Em meia luz tacteio mundos a que me acomodo. E descanso em breve ausência.Longe de tudo.
I dont know how to love him
Yvonne Elliman "'I Dont Know How To Love Him"
I don't know how to love him.
What to do, how to move him.
I've been changed, yes really changed.
In these past few days, when
I've seen myself,
I seem like someone else.
I don't know how to take this.
I don't see why he moves me.
He's a man.
He's just a man.
And I've had so many men before,
In very many ways,
He's just one more.
Should I bring him down?
Should I scream and shout?
Should I speak of love,
Let my feelings out?
I never thought I'd come to this.
What's it all about?
Don't you think it's rather funny,
I should be in this position.
I'm the one who's always been
So calm, so cool, no lover's fool,
Running every show.
He scares me so.
I never thought I'd come to this.
What's it all about?
Yet, if he said he loved me,
I'd be lost.
I'd be frightened.
I couldn't cope, just couldn't cope.
I'd turn my head.
I'd back away.
I wouldn't want to know.
He scares me so.
I want him so.
Palácio
... dos Sotto Mayor. Família abastada por Brasis e trabalhos. Aqui, por fora e por dentro, mostraram quanto valeu tal empreita. Agora, visita-se de vez em quando e deliciam-se os olhos de quem o faz.
Já não correm meninos, seguidos por criadas.
Na cozinha, de vez em quando, ensaia-se um jantar. E, de novo, risos e festa ecoam pelas salas.
Onde antes se ouvia musica, quedam-se os pianos.
E tanto se imagina, de tanto se sentir vivido!
Estrelas na terra
Aparição
A noite e a imaginação podem fazê-lo.
Haja silêncio e estrelas no céu
E este vago entorpecimento de perfis
que a fantasia nocturna podem operar.
O resto di-lo a memória devagarinho.
Não importam a longa distância dos anos,
O destempero árido de uma vida trocada em nada.
.....
(Rui Knopfli – Mangas verdes com sal 1969)
A noite e a imaginação podem fazê-lo.
Haja silêncio e estrelas no céu
E este vago entorpecimento de perfis
que a fantasia nocturna podem operar.
O resto di-lo a memória devagarinho.
Não importam a longa distância dos anos,
O destempero árido de uma vida trocada em nada.
.....
(Rui Knopfli – Mangas verdes com sal 1969)
Maria... do mar
- Posso dar-lhe um beijinho?
Agarra-me na mão que não largará até que nos separemos.
Os seus olhos azuis,da cor do mar que visita a caminho do cemitério já ali, fitam-me e continua:
-É daqui? Quem é a sua familia?
Sabe menina,se todas as mulheres fossem como eu, o mundo já teria acabado. Se não fosse duas meninas que me deram...
Sei que lhe fogem as raparigas e rapazes que ela vê. Não percebem que lhes anseia o toque e o sorriso. Sao os filhos que não teve.
- Velha maluca. Dizem eles.
Estão já apagados os olhos, que foram o céu, do homem que amou.
- Posso tirar-lhe uma fotografia? Digo em jeito de despedida.
Levanta-se e faz a pose.
Segreda-me depois ao ouvido uma quadra que não lembro. Parece encerrar grandes verdades. Fala de amor e abandono. Memória já de outros tempos.
Demora a despedida com constantes perguntas. Enfim, separadas já, vai comer.
-Vou à papa, diz ela
Eu fico na praia, porque também gosto de ver o mar.
Agarra-me na mão que não largará até que nos separemos.
Os seus olhos azuis,da cor do mar que visita a caminho do cemitério já ali, fitam-me e continua:
-É daqui? Quem é a sua familia?
Sabe menina,se todas as mulheres fossem como eu, o mundo já teria acabado. Se não fosse duas meninas que me deram...
Sei que lhe fogem as raparigas e rapazes que ela vê. Não percebem que lhes anseia o toque e o sorriso. Sao os filhos que não teve.
- Velha maluca. Dizem eles.
Estão já apagados os olhos, que foram o céu, do homem que amou.
- Posso tirar-lhe uma fotografia? Digo em jeito de despedida.
Levanta-se e faz a pose.
Segreda-me depois ao ouvido uma quadra que não lembro. Parece encerrar grandes verdades. Fala de amor e abandono. Memória já de outros tempos.
Demora a despedida com constantes perguntas. Enfim, separadas já, vai comer.
-Vou à papa, diz ela
Eu fico na praia, porque também gosto de ver o mar.
Quando um tudo nada, chega...
Fotografia de "paper" (netfriend)
Trocam olhares. Sorriem.
Do mesmo. Ao mesmo tempo.
É assim. Quase mágico. Quase impossivel e... certo.
Espelho meu... Espelho teu...
Espelho nosso.
Não se adivinha quando já se sabe
E no entanto nada é dito.
As conversas dizem-se, domam-se. De estranhas a ... nossas.
E como as palavras dançam, com a música, numa canção...
Tambem eles o fazem sem nunca ter aprendido.
O gesto desenha-se e o bailado nasce.
Estando longe, estão tão perto
que decerto
nunca a distância se cria.
Je t'aime
D'accord, il existait
D'autres façons de se quitter
Quelques éclats de verre
Auraient peut-être pu nous aider
Dans ce silence amer
J'ai décidé de pardonner
Les erreurs qu'on peut faire
À trop s'aimer
D'accord souvent la petite fille
En moi souvent te réclamait
Presque comme une mère
Tu me bordais, me protégeais
Je t'ai volé ce sang
Qu'on aurait pas dû partager
À bout de mots, de rêves
Je vais crier
Je t'aime, Je t'aime
Comme un fou, comme un soldat
Comme une star de cinéma
Je t'aime, je t'aime
Comme un loup, comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t'aime comme ça
D'accord, je t'ai confié
Tous mes sourires, tous mes secrets
Même ceux, dont seul un frère
Est le gardien inavoué
Dans cette maison de pierre
Satan nous regardait danser
J'ai tant voulu la guerre
De corps qui se faisaient la paix
As pedras do meu ribeiro
Saltava de pedra em pedra e mirava-me nas tuas águas, ribeirinho. Espiavas-me os risos e as brincadeiras atrevidas. Ouvias-me as gargalhadas e sabias-me escondida enquanto me chamavam. Já tinha os pés molhados, as meias manchadas. Esperava-me a voz zangada de minha mãe que agora não vejo. É outra que agora está lá. Conhece-la?
Lembro-me de a adivinhar em tempos sombrios lá em casa.
O pai andava triste, a mãe também. Há muito tempo que não cantarolavam juntos. Que não se sentavam na soleira da porta ao entardecer, a sonhar, enquanto brincava. Fingiam, sentados á mesa enquanto comiam, que eram felizes.
E eu, procurava-lhes o sorriso. Corria dum para o outro procurando razões para os encontrar. Pulava para o colo do pai e abraçava-o. E conspirava com a mãe para o trazer de volta.
Via-os distantes e não sabia que fazer.
Um dia senti o pai a sorrir. E a cantar. E a ouvir música de novo. Comigo.
Percebi depois que também com ela.
Estás a vê-la? Não. Não a conheces. Também não a conheço. Não sei se gosto dela. Nem se vou gostar alguma vez.
Aquela cumplicidade que tive, há muito tempo, com meu pai, já não a tenho. Perdi-a não sei quando nem como. Queria muito ganhá-la de novo. Quero-lhe tanto!
Sei que ele nunca deixou de me amar. Tenho a certeza. Nunca deixei de ser a sua menina. Agora mulher. Que se orgulha de mim. E me quer bem.
A mim, também já não conheces? Talvez. Perdi a inocência. A esperança. Um dia, quem sabe, recuperarei. E voltarei a ser a mesma menina ao colo de meu pai.
Azulelejo, verdelejo
Azulejo, lejo, beijo
Azul céu e azul mar
Amar
elo
cor e luz
Azul, branco de encantar.
Azulejo que seduz
elo, lejo, belo, beijo.
É assim o azulejo.
Passagem
Podia ficar-me pela miragem que nos surge em desejo mudo, da fome, da ausência do que nos rareia.
Podia olhar o barco e deixar-me viajar na névoa que se instalou.
Podia pensar-me impedida de sonhar.
Prefiro olhar a passagem que me permite o percurso.
A vida.
Em cada tábua um dia. Em cada corda o que nos liga.
Em cada banco a paragem, para de novo avançar.
E a promessa doutras passagens.
Ali a par.
Podia olhar o barco e deixar-me viajar na névoa que se instalou.
Podia pensar-me impedida de sonhar.
Prefiro olhar a passagem que me permite o percurso.
A vida.
Em cada tábua um dia. Em cada corda o que nos liga.
Em cada banco a paragem, para de novo avançar.
E a promessa doutras passagens.
Ali a par.
Como ilhas
É como somos. Como ilhas.
A principio, instintivamente criamos laços, lançamos pontes, com a inocência dum sorriso, que mais tarde regateamos.
Depois, com a palavra dominada, chamamos barqueiros.
Com o gesto preciso, construimos as pontes que não nos deixam ficar sós.
Um dia, zangados, fechamo-las com portagens que ninguem sabe pagar.
Isolados somos ilhas de novo. Resguardados. Até querer...
A principio, instintivamente criamos laços, lançamos pontes, com a inocência dum sorriso, que mais tarde regateamos.
Depois, com a palavra dominada, chamamos barqueiros.
Com o gesto preciso, construimos as pontes que não nos deixam ficar sós.
Um dia, zangados, fechamo-las com portagens que ninguem sabe pagar.
Isolados somos ilhas de novo. Resguardados. Até querer...
The smile in your face
Ronan Keating- The smile on your face
It's amazing how you can speak right to my heart
Without saying a word you can light up the dark
Try as I may I could never explain
What I hear when you don't say a thing
The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes sayin' you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me if ever I fall
You say it best when you say nothing at all
All day long I can hear people talking out loud
But when you hold me near, you drown out the crowd
Old Mr. Webster could never define
What's being said between your heart and mine
The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes sayin' you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me if ever I fall
You say it best when you say nothing at all
The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes sayin' you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me if ever I fall
You say it best when you say nothing at all
Por via...
"Por via desse amor mágico que desafiava o poder da morte, conhecíamos todo o passado habitado pela espera do nosso encontro, trocávamos recordações de lugares onde nunca estivéramos, emoções dos corpos que já não éramos, (...)"
Álvaro Guerra. No jardim das Paixões Extintas.
Bem vindo
Assim se entra no castelo de Montemor-o- Velho, franqueado o grande portão, o caminho bem arranjado convida-nos à descoberta. O espaço e os espaços que daí se alcançam não nos deixam desapontados. Pelo contrário, maravilhados. Uma visita a fazer.
Os teus caminhos
Não sei dizer bem as coisas, ás vezes nem fazê-las. Porque as faço sempre com a porcaria do coração que tenho. Um coração que me salta á boca e me foge para a ponta dos dedos. Ás vezes diz o que sente sem razão, mas sempre o que sente. Há muito tempo que não tinha tanta tristeza dentro de mim. Tanta saudade, tanta vontade de ter alguém por perto. E acho estranho. Tenho até medo de o dizer porque pode parecer que quero muito, até o que não devo querer. Não sei falar contigo, chegar a ti. O receio de te invadir está sempre presente. O medo de estar a mais e assim perder-te, não desaparece. E este confronto de querer estar contigo e não estar fragiliza-me duma forma que não achava possível.
Balancei entre dizer-te isto e não o fazer. Entre guardar e partilhar. Escolhi fazer assim. Porque queria que o fizesses comigo. Acho que por isso. Ou porque não te quero perder. Ou, quem sabe, isto me faça perder-te.
Ontem em desespero apaguei as formas de estar contigo. Sentia-me já a perder o controle. Não gosto de o perder. Não gosto de pesar, de estar a mais. Tenho medo que me fujam. Prefiro que me desejem. Andava a sentir que quase te obrigava a ouvires-me. Apesar de seres sempre amável e atencioso. Mas não mais o mesmo. Percebia-te a diferença. Tentei entender adequando á explicação que me deste. Tens motivos. Como eu.
Não as apaguei para não te falar mais. Quero ouvir-te. Falar-te. Estar contigo. Quando achares bem, estiveres bem. Até lá, vou ter de cuidar de mim. Estou a ficar demasiado triste e desmotivada. As coisas deixaram de ter o sentido que tinham. Faltam-me forças para sorrir como dantes. Não sei o que fazer com o que sinto por ti. Queria partilhá-lo contigo. Não posso.
Ensina-me o caminho para o teu coração. Ensina-me a amar-te. Diz-me como fazer.
Quero aprender. Porque te amo. Muito.
Mas se tudo isto te pesar, diz-me. Alivio-te.
Quero-te muito!.
Balancei entre dizer-te isto e não o fazer. Entre guardar e partilhar. Escolhi fazer assim. Porque queria que o fizesses comigo. Acho que por isso. Ou porque não te quero perder. Ou, quem sabe, isto me faça perder-te.
Ontem em desespero apaguei as formas de estar contigo. Sentia-me já a perder o controle. Não gosto de o perder. Não gosto de pesar, de estar a mais. Tenho medo que me fujam. Prefiro que me desejem. Andava a sentir que quase te obrigava a ouvires-me. Apesar de seres sempre amável e atencioso. Mas não mais o mesmo. Percebia-te a diferença. Tentei entender adequando á explicação que me deste. Tens motivos. Como eu.
Não as apaguei para não te falar mais. Quero ouvir-te. Falar-te. Estar contigo. Quando achares bem, estiveres bem. Até lá, vou ter de cuidar de mim. Estou a ficar demasiado triste e desmotivada. As coisas deixaram de ter o sentido que tinham. Faltam-me forças para sorrir como dantes. Não sei o que fazer com o que sinto por ti. Queria partilhá-lo contigo. Não posso.
Ensina-me o caminho para o teu coração. Ensina-me a amar-te. Diz-me como fazer.
Quero aprender. Porque te amo. Muito.
Mas se tudo isto te pesar, diz-me. Alivio-te.
Quero-te muito!.
Angel
Angel by Sarah Mclachlan
Spend all your time waiting for that second chance
For the break that will make it OK
There's always some reason to feel not good enough
And it's hard at the end of the day
I need some distraction or a beautiful release
Memories seep from my veins
Let me be empty and weightless and maybe
I'll find some peace tonight
In the arms of the Angel far away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent revelrie
You're in the arms of the Angel; may you find some comfort here
So tired of the straight line, and everywhere you turn
There's vultures and thieves at your back
The storm keeps on twisting, you keep on building the lies
That you make up for all that you lack
It don't make no difference, escaping one last time
It's easier to believe
In this sweet madness, oh this glorious sadness
That brings me to my knees
In the arms of the Angel far away from here
From this dark, cold hotel room, and the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage of your silent revelrie
In the arms of the Angel; may you find some comfort here
Como uma árvore
“A minha vida não é este momento de ladeira escarpada,
em que me vêem correndo.
Muito está por trás de mim;
em que me vêem correndo.
Muito está por trás de mim;
aqui estou como uma árvore à sua frente;
Sou apenas uma das muitas vozes,
E como tal a próxima a ser silenciada.
Sou a pausa entre duas notas,
Que de certa forma são sempre discordantes
Porque a nota da Morte quer ganhar terreno
Mas nesse intervalo sombrio, reconciliadas,
Ali permanecem trémulas.
E a melodia prossegue, magnífica.”
Rainer Maria Rilke – “Livro das Horas” (trad. Robert Bly)
Sou apenas uma das muitas vozes,
E como tal a próxima a ser silenciada.
Sou a pausa entre duas notas,
Que de certa forma são sempre discordantes
Porque a nota da Morte quer ganhar terreno
Mas nesse intervalo sombrio, reconciliadas,
Ali permanecem trémulas.
E a melodia prossegue, magnífica.”
Rainer Maria Rilke – “Livro das Horas” (trad. Robert Bly)
Extase
" Amelia", um bailado de Edouard Locke a não perder.
Beleza, simplicidade, calma.
A oferta dum amigo para outros que o queiram partilhar.
Momentos de rara beleza. Pretexto único para parar. Em extase.
Escuto-me aqui
Não gosto de dar sons que é a mesma coisa que dar voz ás coisa que me povoam. Nem gosto de as pincelar porque assim ganham cor e tenho-lhes medo.
Prefiro-as apagadas e mudas até que a coragem cresça e as enfrente com a força que devo ter para o fazer.
Até lá embalo-me e embalo-as para que se aquietem. Para que não perturbem este caminhar a que me obrigo. Este acordar ciclico que me persegue num ritmo diário até á exaustão.
Ou até que a paixão pelas coisas volte a instalar-se neste peito adormecido pelas pancadas repetidas de desilusão vividas, esperanças apagadas e medos á solta.
Mas se algum som aqui tiver que guardar, há-de ser o do riso duma criança ou o teu. O da tua voz em murmurio, um suspiro. O som dos teus passos a chegar. o bater do teu e meu coração em uníssono.
Só a esses darei abrigo. Aos outros expulsarei. Ou calarei enquanto puder!
Prefiro-as apagadas e mudas até que a coragem cresça e as enfrente com a força que devo ter para o fazer.
Até lá embalo-me e embalo-as para que se aquietem. Para que não perturbem este caminhar a que me obrigo. Este acordar ciclico que me persegue num ritmo diário até á exaustão.
Ou até que a paixão pelas coisas volte a instalar-se neste peito adormecido pelas pancadas repetidas de desilusão vividas, esperanças apagadas e medos á solta.
Mas se algum som aqui tiver que guardar, há-de ser o do riso duma criança ou o teu. O da tua voz em murmurio, um suspiro. O som dos teus passos a chegar. o bater do teu e meu coração em uníssono.
Só a esses darei abrigo. Aos outros expulsarei. Ou calarei enquanto puder!
Arvore em arco
Porque o vento a fez assim. Dia após dia. Curva-se. Mas porque lhe apetece também ser sombra e lugar de repouso, fá-lo com delicadeza. Em pose.
Barrinha
(Mira-praia)
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