Como ilhas

O joão tirou, apostei que ia ficar mal. Resultou.
É como somos. Como ilhas.
A principio, instintivamente criamos laços, lançamos pontes, com a inocência dum sorriso, que mais tarde regateamos.
Depois, com a palavra dominada, chamamos barqueiros.
Com o gesto preciso, construimos as pontes que não nos deixam ficar sós.
Um dia, zangados, fechamo-las com portagens que ninguem sabe pagar.
Isolados somos ilhas de novo. Resguardados. Até querer...

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