Sou peneira quando te sinto esvaziar de ti, devagarinho.
E separas então, comigo, o que é para separar. Ficam claras as fronteiras. E sinto-te em luz.
Uma luz que não ofusca, nem fere. Mas acalma.
Uma luz que permite ver, em ti , para além do lusco fusco que te abrasa e consome.
Porque te filtras em mim!
Sabe-me bem ver-te despir das coisas que se fizeram, em ti, sem que assim o quisesses.
Ver-te nascer asas onde havia grilhões.
Crescem-me sorrisos a par com os teus e cantamos hinos a uma liberdade reinventada por ti.
Sou peneira e sou feliz!
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