Cúmplices

As coisas ás vezes não se planeiam. Acontecem por si.
Os caminhos cruzam-se entre paisagens de palavras, sons, imagens, cheiros e gestos.
Podem ser protagonistas imagens e palavras e o encontro perfeito quase esperado mesmo sem anúncio.

Nos dois a vontade latente de conversas e silêncios com as palavras que nascem da terra e sobem ao céu enroladas em árvores a espreitar precipícios que correm para o mar.
Dum vem o olhar, atento, desperto. Um olhar d’alma, limpo e transparente.

Do outro a palavra simples, sentida que lhe escorrega da boca vinda não se sabe de onde em ânsias de liberdade.

Cúmplices neste encontro assumem-se culpados

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