Fa(lan)do em ti

Não preciso de te olhar para ainda te saber.
De tocar-te para sentir-te, de tal forma és em mim!

Vesti-me de ti um dia, para que nunca te fosses.
E dentro de mim ficaste, até que a ti me juntasse.

Nos teus pés, ainda danço, sinfonias de encantar.
No teu colo, ainda me enrolo, até a calma chegar.

Sei que estás sempre comigo, nos sorrisos que me abres.
És o sal das minhas lágrimas, as penas das minhas asas.

Minha voz, quando te canta, traz-te de volta p'ra mim.
E a saudade... Não existe. Porque persistes vivo, assim!

3 comentários:

  1. Belo gorjeio de ave. Nem fadigas nem dor.Do voo apenas precisa para viver. O labor e o prazer são para si a mesma coisa. Penas só no corpo as possui, mas pelo que leio e sinto, ajudam-na a ascender aos espaços azuis...

    Bem Haja
    Até sempre

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  2. Apenas pergunto ... para quando o blog em livro??, pensa nisso!!
    Abraço

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  3. O texto,belo,já o disse noutro lugar. A imagem, linda. Sombra impressionista. Como consegues? Sim, eu sei, está já dentro de ti.

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