Cheiro sem nome

Os cheiros rodopiavam á sua volta e ficava-lhe a cabeça tonta. Perdia a memória de cada um como se ficassem perdidos em neblina.

Volátil, difusa, inquietante era a impressão que ficava.

Procurava voltar ao sítio que os emanava. Percebê-los e dar-lhes nome.
A embriaguez que sentia não lho permitia.

Desistiu por fim.
Ficou-se mergulhada por não conseguir submergir.

E os nomes bailaram, então, dentro de si até se deixar ir.

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