Hei-de escrever e as palavras que desenhar não serão traição de mim.
Serão de outros as coisas que contarei. Se nelas me vir, aprender-me-ei.
Só isso, nada mais.
Porque já basta de tanto despejar do que sou.
Basta de tanto me ver.
Que as palavras não sejam espelho nem eco do que me sinto.
Sejam só o que são.
Um aglutinado de letras, jogo inócuo, sons para sempre mudos em folhas de papel.
Escreverei até que as palavras me faltem e o desejo de o fazer se escoe.
E há tanta coisa para ser dita!
Até lá escreverei.
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