Foto da Margarida
Onde foi que nos perdemos?
Algures na história que teimámos em construir?
Nos silêncios, que sabíamos abertos?
Nos parágrafos incompletos?
Na pressa de encontrar-nos?
Onde?
Sinto agora que não te conheço. Que me desconheces. Que nunca me soubeste. Que te suspeitei, só. Que te sonhei.
Que o amor que sentimos e ainda sinto, era o que precisávamos de sentir. E vinha ligeiro e enchia-nos o peito a par com o espanto duma coisa assim. Como se fossemos adolescentes oura vez. E não pensássemos. Só sentissemos. E a razão não tivesse sentido. E só o coração mandasse. E era tolice e sabíamos. E abandonámo-nos. E deixámo-nos ir. Corremos um para o outro.
E veio a distância. E a tua tristeza. E os silêncios. E as dores. Quis entender.
Embrulhei-me no teu silêncio e doeu mais ainda. Tive medo. Esses silêncios, essas dores, essas ausências, não me eram estranhas. Companheiros antigos traziam-me memórias em que não me queria afundar nunca mais. E já estava lá, de novo!
A dor maior é a de não ter havido tempo para entendimentos. De te ter perdido sem te encontrar. De me falares, como se falasses com outra. Que não sou eu. Perdeste-me em algum lado. Quem procuravas tu?
Algures na história que teimámos em construir?
Nos silêncios, que sabíamos abertos?
Nos parágrafos incompletos?
Na pressa de encontrar-nos?
Onde?
Sinto agora que não te conheço. Que me desconheces. Que nunca me soubeste. Que te suspeitei, só. Que te sonhei.
Que o amor que sentimos e ainda sinto, era o que precisávamos de sentir. E vinha ligeiro e enchia-nos o peito a par com o espanto duma coisa assim. Como se fossemos adolescentes oura vez. E não pensássemos. Só sentissemos. E a razão não tivesse sentido. E só o coração mandasse. E era tolice e sabíamos. E abandonámo-nos. E deixámo-nos ir. Corremos um para o outro.
E veio a distância. E a tua tristeza. E os silêncios. E as dores. Quis entender.
Embrulhei-me no teu silêncio e doeu mais ainda. Tive medo. Esses silêncios, essas dores, essas ausências, não me eram estranhas. Companheiros antigos traziam-me memórias em que não me queria afundar nunca mais. E já estava lá, de novo!
A dor maior é a de não ter havido tempo para entendimentos. De te ter perdido sem te encontrar. De me falares, como se falasses com outra. Que não sou eu. Perdeste-me em algum lado. Quem procuravas tu?
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