Sentaram-se na esplanada virados para a praia. Pediram as bebidas e imediatamente se perderam em conversas. Como se se conhecessem de há muito. As palavras fluiam, as histórias de cada um entrelaçavam-se a propósito sem o terem.
Entardeceu sem disso se darem conta. Era a hora de cada um ir para seu lado.
Ela agradece. Muito obrigada pela companhia. Gostei muito.
Ele não resistiu, arriscou de novo. E se jantássemos?
Mais tarde, confessou-lhe a vontade louca que tivera em agarrar-lhe as mãos. Senti-las e guardá-las para conservar aquele momento de forma eterna. Pediu-lhe então, delicadamente, licença para o fazer.
Por muito tempo ele a guardou. Como quem guarda um tesouro, intocável.
Ela deixou-se guardar.
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