Por muito tempo aquelas portas não se abriram. Pesadas, enormes, faziam sentir a sua ausência de forma viva, enquanto ele quase morria. Cada dia que passava acrescentava tristeza à ausência. Tornara-se já, para todos que por ali passam, necessário. Faziam falta as conversas e sobretudo o bem estar na vida que ele transmitia.
Voltou mais magro e pálido. Os olhos vivos de rato tinham perdido cor. Mas dentro dele permanecia a força que sempre nos mostrara. A pouco e pouco foi dando um ar da graça que lhe conhecíamos. Ainda está connosco e vai continuar. Fico-me agora pelo aceno que ele atira ou pela graça que tem sempre á mão.
Para que fique sempre e para quando fizer falta, pedi-lhe uma fotografia. Ó dona, só se for para a SIC. Atirou ele. Respondia-lhe que era para mim. Porquê? Olhe, gosto de si!
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