A desconfiança

Nunca entendi a desconfiança como uma forma de vida e de nos relacionarmos com os outros. Talvez seja da natureza um pouco ingénua dos carneiros e da sua caracteristica impulsividade.
Aprendi, isso sim, a não esperar demais dos outros, mas nunca deixei que o preconceito me afastasse deles. Parto para quem me rodeia de mente aberta e predisposta á descoberta. Porquê? Nem sei. Mas gosto de o fazer assim.
Se me desiludo? Se me surpreendo? Porque nada espero, dificil será desiludir-me.
Confesso que ás vezes me entristeço e então quase me arrependo de ser como sou. Prometo sempre ter mais cuidado com o que dou de mim.
Impossível!
Porque sem estas caracteristicas, não sou eu. E recuso-me a não o ser. Porque a teimosia própria de todos os carneiros também é a minha condição.

Confio sim, até prova em contrário.

1 comentário:

  1. Está explicado!
    É coisa de carneiro.
    (Confirma uma das ditas, nascida a 24/03, que não se podia identificar mais com o que acaba de ser escrito).
    Da próxima, quero nascer carneiro outra vez. E tu?

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