Transfiguro-me.
Armas em riste.
Espero o ataque mas pronta para atacar.
Sei que tenho a sobrevivência nas minhas poucas defesas.
Que armo.
Descansarei quando o perigo se for.
Perguntam-me sempre porque crio tal carapaça.
Respondo, porque quero paz.
De que guerras, foges?
E paro. Procuro em mim as guerras, se as houve.
Penso que não. Não as descubro.
A não ser a luta constante num qualquer devir.
Pela paz.
Pelos sorrisos, mesmo que máscaras.
Paz. Tranquilidade. Sossego.
Chega-me o que tenho.
Acomodar, o espaço que tenho, a outros, deixa-me exaurida.
Sufoca-me e confunde-me.
Desconheço-me sempre em tanto esforço.
Procuro-me e não me encontro. Nunca.
Defendo-me.
Descansarei quando o perigo se for.
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