Desenha sons como quem faz garatujas.
É de brincar, o acordeão que tem. A vida não é de brincar.
Arrecada as moedas que lhe dão para que esteja sempre vazia a taça que põe á frente.
Enrola-se em si. Para não se ver. Nem a quem passa.
A mãe, ao longe, vende martelinhos para o S. João. Ao lado a cadeira dum bébé que não se vê.
Onde vives, és de longe? Ali, aponta ele com a cabeça. Na mãe.
Vive em cada lugar que a mãe ocupa, não importa onde. Mãe é casa. Abrigo. Segurança.
Vive...
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