Eugénio


" Todos os meus versos são um apaixonado desejo de ver claro mesmo nos labirintos da noite. O amor da transparência é a minha fraqueza, mas a minha força tambem.
Quanto a mim, gosto das palavras que sabem a terra, a água, aos frutos de fogo de Verão, aos barcos no vento; gosto das palavras lisas como seixos, rugosas como o pão de centeio. Palavras que cheiram a feno e a poeira, a barro e a limão, a resina e a sol."
Poética, Eugénio de Andrade, folheto de exposição "Eugénio de Andrade-30 anos de trabalho"(22.Outubro a 15 de Novembro 1976)

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