De mil e um voos, de mil e uma partidas e chegadas, tudo se arrecada na viagem. Nada fica para trás, carregado nas memórias que ainda o são. Para um tempo em que não existam.
Foi um grande barco. Atravessou muitos mares. Um dia ficou aqui. Não, que não se tivesse tentado uma saída em glória. Não, que não se tivessem feito os maiores esforços, por muito tempo. Aqui ficou à semelhança de rochedo. Em lembrança. Abraçado pelo mar.
Não importa o que sou nem quem sou. Importa que sou.
Foi ele...
O Daniel é que teve a culpa. Um dia, de forma inocente, depois de ver algumas fotos, sugeriu que as mostrasse. Só o faria se ele ajudasse... E, não é que ajudou!
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